Aujourd'ui je ne veux plus travailler...

reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...
quinta-feira, agosto 30, 2007
quarta-feira, agosto 29, 2007

O material agora disponibilizado na Internet inclui fotografias e vídeos com exemplos das seis emoções básicas (alegria, tristeza, medo, surpresa, aversão e cólera) e dos quatro tipos de sorriso (largo, superior, fechado e sem sorriso).Desenvolvida pelo professor Freitas-Magalhães, director do Laboratório de Expressão fácil da Emoção (FEElab) da Faculdade de Ciências da Saúde daquela universidade, esta base de dados destina-se a apoiar investigações em psicologia clínica, forense e experimental, neuropsicologia, neuropsiquiatria e ciência neurocognitiva, explicou à agência Lusa Érico Castro.Freitas-Magalhães é o único psicólogo português que estuda as funções e repercussões do sorriso no desenvolvimento das emoções e das relações interpessoais.Segundo Érico Castro, o FEElab apresentou na semana passada à Fundação para a Ciência e Tecnologia dois projectos de investigação, um sobre reconhecimento das expressões básicas em deficientes mentais e o outro sobre o efeito do sorriso na percepção psicológica de delinquentes portugueses.Expressão facial e delinquentes foi, aliás, o tema que Freitas-Magalhães desenvolveu numa conferência sobre comportamento humano e evolução da sociedade realizada em Junho na Universidade da Pensilvânia, em Filadélfia (Estados Unidos).Estudos anteriores dirigidos por Freitas-Magalhães incidiram no efeito do sorriso na percepção psicológica da afectividade e dos estereótipos, e nas diferenças de género, idade, da cor da pele e de gémeos, bem como no reconhecimento das emoções básicas através da expressão facial em diferentes grupos etários.Este investigador acaba de publicar o primeiro livro em Portugal sobre esta problemática, intitulado "A Psicologia do Sorriso Humano", nas Edições Universidade Fernando Pessoa, e planeia lançar outro em finais do ano, esse com o título "Psicologia das Emoções: O Fascínio do Rosto Humano".
terça-feira, agosto 28, 2007

domingo, agosto 26, 2007

sábado, agosto 25, 2007

sexta-feira, agosto 24, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007

Do fundo da gaveta (3)
terça-feira, agosto 21, 2007

segunda-feira, agosto 20, 2007
La Faute à Fidel
"Anna tem 9 anos e uma vida é simples, ordeira e de hábitos instalados. Uma vida que decorre confortavelmente, entre Paris e Bordéus.Mas eis que entre 1970 e 1971, o compromisso político assumido por seus pais, da extrema esquerda, muda a vida de Anna.Primeiro, o seu tio, comunista e envolvido na luta contra o regime de Francisco Franco, desaparece, possivelmente assassinado pela guarda-civil espanhola.Posteriormente, após uma viagem ao Chile, durante a presidência de Salvador Allende, Marie e Fernando (os pais de Anna) decidem por em prática as suas ideias políticas.Termina assim a tranquilidade na casa dos arredores de Paris, que começa a ser visitada por camaradas "vermelhos e barbudos", por pessoas que sonham com a Revolução de Fidel Castro. Termina a época da educação religiosa e, sobretudo, a calma que caracterizava a vida da menina".
(Julie Gravas, realizadora do filme, é filha de Constantin Costa Gravas).
Queria muito ver este filme. Entre outras moticações, por viver numa terra que entregou a vida de muitos dos seus filhos a causas que na base da ideologia se desprendia dos valores materiais individuais para abraçarem a luta por um bem estar colectivo. Superiodade moral a que me curvo respeitosamente, acreditando que os princípios impulsionadores foram alavancas e motor de arranque para a democracia em Portugal. Com todos os erros e desilusões "Hasta siempre".

Que se calcem de sonho e de poesia
Miguel Torga
domingo, agosto 19, 2007

sábado, agosto 18, 2007

Sou da paz! Cheguei agora de férias, ainda sinto a areia e o sal a inquietarem-me a pele! As expectativas para férias foram superadas o que engoda a vontade de bisar, as do regresso aumentadas pelas gargalhadas blogosféricas, entremeadas de humores neo-liberais a inquinar-me o capital humano, num prurido subcutâneo que me encaminha para regime de lay-off sob o comando apertado desta gerência.
Há um ano iniciei esta faceta pública de divulgação do que amiúde me apetecia escrever. Saiu da gaveta este prazer por escrevinhar, sem expectativas de maior. Um prazer avulso entre prazeres. Durante seis meses naveguei sem piratarias oclusas descobrindo pares que seleccionava conforme a sensibilidade. Escrevia sem esperar que muita gente me lesse já que não havia links para retribuir(?). Surgiu uma lista diversificada que se alinha agora aqui do lado direito. A maioria que leio não me lê, mas não é isso que me retira motivação nesta esfera. Gosto de quem escolhi e visito-os sempre na perspectiva de que nem sempre com eles concordo, mas o respeito pelo seu espaço e opinião faz com que na divergência não me perca nos caminhos da irascibilidade e inoportunidade. Todos os comentários são valorosos, mesmo quando o escárnio escorre pelas letras há ainda a graça e a inteligência a salvarem o jeito pirata.
terça-feira, agosto 14, 2007

quarta-feira, agosto 08, 2007
sábado, agosto 04, 2007

sexta-feira, agosto 03, 2007
quinta-feira, agosto 02, 2007

quarta-feira, agosto 01, 2007
Da menina crescida em berço de campo olho as memórias dos tempos perdidos entre achados momentos telúricos. O sabor da terra quente, sentido no lamaçal inventado, sabia a ervas de verdade com flores por descobrir em herbários futuros. Chupar o caule das azedas à mistura com deliciosas flores de marmeleiro era manjar de pequena gourmet, adocicado na brincadeira partilhada, percorrida entre hortas desenhadas em esquadrias sábias da enxada e jardins de intenso cheiro a buxo, trazendo a magia da descoberta.
Motricidade trabalhada na global interacção com o espaço, sentida nos arranhões,nos joelhos esfolados, nas lascas invasivas, nas unhas que subiam as árvores como garras de felino. Ao fim do dia, mugia-se dos limões suco que arredasse sujidade em unhas de carvoeira. No Verão, ao calor expunha cabeça que do chapéu só via serventia para assento, e a cor da pele trigueira metia a mana em apuros" Mãe, vou lavar a Ti com lixívia". Corre-corre de gargalhadas e de sermões.
Quem se servia das unhas desta maneira a elas não dava valor comestível. Nunca dei, nem dou! Aos conselhos empenhados para não roer as unhas, aqui fica escrito, por linhas tortas, que não as roo, senão para figura de estilo aplicada a estados de alma. Não sendo as mesmas amêndoas perfeitas, andam sempre no tamanho certo que não me empate afazeres de meter a mão na massa. Aparadas de peles que rejeito, assim como de vernizes de cores, resplandecem brilho suave que olhos conhecedores sabem dos segredos da manicure ser a base, que em duplicada camada, me chega. Tomaria eu desdizer igualmente vício que as amarelam. Mas um dia destes saberão dessa pequena vitória.