
Do fundo da gaveta (3)
no movimento estaciono o olhar. proibido. percorro na transgressão o misto saber. revolvo nas fendas a maresia cristalizada na noite dos ossos. invento locais para passos fecundos de tudo em cisma de nada. presencio as nuvens etéreas das palavras que evaporam ao seco. o sol gira sobre girassóis de desequilíbrio continuado. expurga-se o pranto das pétalas maduras perto da lonjura. emigram asas de pranto salgado em flor e pousam em cristais translúcidos no ventre. ciclo fechado do tempo semeado de esquecimento.
2 comentários:
Esta não é a paixão de Verão a reclamar o registo...
Um beijo
lb...simples? Um fresco? Tomêmo-lo então como refresco sem borbulhas.
Ana...esta veio do frio espiar o Verão.
Beijinhos
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