reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...

quinta-feira, agosto 23, 2007




Do fundo da gaveta (3)

no movimento estaciono o olhar. proibido. percorro na transgressão o misto saber. revolvo nas fendas a maresia cristalizada na noite dos ossos. invento locais para passos fecundos de tudo em cisma de nada. presencio as nuvens etéreas das palavras que evaporam ao seco. o sol gira sobre girassóis de desequilíbrio continuado. expurga-se o pranto das pétalas maduras perto da lonjura. emigram asas de pranto salgado em flor e pousam em cristais translúcidos no ventre. ciclo fechado do tempo semeado de esquecimento.

2 comentários:

Unknown disse...

Esta não é a paixão de Verão a reclamar o registo...

Um beijo

sinédoque disse...

lb...simples? Um fresco? Tomêmo-lo então como refresco sem borbulhas.

Ana...esta veio do frio espiar o Verão.

Beijinhos