reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...

sexta-feira, junho 22, 2007

Runaway

Este blog encontra-se neste estado de penúria escrita! Valha-me o Santo YouTube e haja música na ausência das palavras que se adivinha prolongada.

terça-feira, junho 19, 2007

Silêncio

...que eu preciso trabalhar!

segunda-feira, junho 18, 2007

domingo, junho 17, 2007

Maxwell-Ascension (Don't Ever Wonder)



Eu bem disse que ele estava desfraldado! Do outro já lhe colhecemos a incontinência fecal com que aromatiza o planeta!

Utomlennoe Solnce

Hoje quero entender pela estética, estática nas palavras, que só uma linguagem que desconheço me seduz, recorro à internacionalidade dos sons num misto de guerra fria sem armas de arremesso.Com lenine na gaveta das recordações capitais e putin desfraldado.

sábado, junho 16, 2007

Crazy

Na tarde de chuvas mornas, esperando que aconteça...o Verão.


Em Abril queima a velha o carro e o carril, uma camba que ficou, ainda em Maio a queimou e guardou o seu melhor tição para o mês de S. João.

Na inveja adulta, observamos os rostos contorcidos em sorrisos assimétricos, a fuga dos olhos, a lama estampada na curva frouxa da alma. A tez que, mudando de tom, denuncia o horror do não querer como lâmina lancinante do não ser capaz, do não poder. Da cobiça, salivam papilas de veneno subtil que inundam a boca do cuspo bolorento da mente perversa. Lavam-se as palavras em rios poluídos, secam-se-lhes os afectos num sol de escárnio e vestem-se, na pele da língua, como mortalhas traçadas e velhas. Protegem-se em silêncios de denúncia, na calúnia cobarde em actos de desepero amargo. Enfeitam-se de feio e triste, os semblantes. Salivam cães de penúria infesta. E a caravana passa diante de nós traçados ( a)penas.

quarta-feira, junho 13, 2007

Menina dos Olhos de Água

À menina que acorda nas madrugadas tejanas e adormece velhinha com olhos postos no mar.


Os dias vão passando assim cheios como um ovo, sem esperar que a gente separe a clara do dia da gema da noite. Sinto-me uma omelete atirada para a fúria das horas que perderam minutos no trânsito do tempo.

sábado, junho 09, 2007


Ora aqui está uma alternativa que faz todo o sentido.

quarta-feira, junho 06, 2007


Ensaio

Prendes à porta trancada a alma por fechar. estremeces sempre que ela se solta abrindo sorrisos nas vidraças das esperas. cimentas brechas por onde fluis em ondas involuntárias renovando a medula de seiva. alargas-te em quereres que aceitas como dádivas generosas e serenas sem saberes como nem porquê. recebes no corpo das mãos o que rejeitas sem convicção no peito. morro no lado de fora da vida murada que teceste de orgulho. percorro-te na insegurança do não valer a pena e mostro-te a beleza de ser hoje. com um sopro levanto as tuas paredes, instalo um tecto de azul e mar e nas portas navegamos rumo ao sonho inacabado.

sexta-feira, junho 01, 2007


Nas tuas mãos desenho, a sépia, o futuro que só tu saberás as cores.