Canções da nossa vida? Esta será,sem dúvida nenhuma, uma das minhas.

reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Times like these...
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Drummond de Andrade
sábado, fevereiro 24, 2007

Depuração
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
quarta-feira, fevereiro 21, 2007


sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Veneza do Norte
Longe vão os tempos que por estas alturas "assaltávamos" as casas dos amigos, organizávamos festas, inventando máscaras de tudo e de nada numa folia libertadora, propícia à descompressão de um 2º período longo, aproveitando estes poucos mas bem merecidos dias para refrescar o lado leve da vida soltando gargalhadas e sorvendo a delícia da criatividade e dos adornos de entrudo. A crítica social mordaz e certeira sempre na vanguarda, instigando e dando motivos para lambão festejo.
Era ...foi assim! Para muitos, continuará, com algumas alterações, claro, que a tradição vai tendo os dias contados. Nesta fobia de importação, transformou-se o entrudo, num desfile de baianas do Samouco, de coxas perras e roxas de frio... perdi-lhe o gosto! Se posso fujo da confusão, faço as malas e "ala moço, que se faz tarde!"
Doce Veneza, minha misteriosa e romântica Veneza! Linda! Podia ser...Já foi.Minha e de mais 100 mil, nestes dias de loucura de Carnaval! Jurei não voltar em tal altura, nunca mais!
Pois bem, este blog vai de férias! Flutuarei entre diques e canais, se isso me aprouver, terei o Museu Van Gogh, Rijksmuseum, Casa do Rembrandt, casa de Anne Frank... De repente parece que fiquei uma chata! Que querem! Mudam-se os tempos mudam-se as vontades!
Mas claro, falta o outro lado de Amesterdão. Nos coffeeshops quero sentir esse espírito liberal, percebê-lo; no Red Light District, espero não encontrar o avesso da gargalhada. Estou receosa.Do resto da indústria do sexo pouco me vai interessar. Para rematar veremos se vou ao Museu do dito. Irei.
Se houver tempo, de lá darei notícias.
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
segunda-feira, fevereiro 12, 2007

sexta-feira, fevereiro 09, 2007
quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Após longa meditação, uma verdadeira viagem ao Waterworld em busca de terra seca e firme...cheguei à conclusão que sou fiel aos amores antigos!
Eu é que não quero...porque se ele deixasse!
Ah, a propósito de WaterWorld, hoje há Verdade e Consequência, na RTP, as alterações climáticas estão na ordem do dia, que pena erraram o século!, e Al Gore, que passou por Lisboa, quer dar uma banhada a Bush.
Andamos todos mergulhados em águas turvas e o futuro apresenta-se tórrido!
Deus me livre!, já não quero mais meditações. Agora vou ali reunir-me com um núcleo do Movimento pelo SIM e volto já!
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Não sei quem foi que me disse
Não faça tal: porque os anos
Mas anos, não caia nessa!
domingo, fevereiro 04, 2007

planalto de vida, na enorme
planície, onde flori e secarei
Do passado, as sombras brancas da lonjura
ocupam um ninho as palhas
que me acalentam
as noites frias de temor
sem mágoas mas sem ardor
Vida vivida
mais de metade já sentida
que da outra venha outro tanto
De tudo espero,
recupero!
Tela pintada à toa
dissera do que senti
sábado, fevereiro 03, 2007

Quem fala verdade não merece castigo?
A bandeira de Portugal foi agitada na China . Estranhei a heráldica. Do verde da esperança surgiu-me o negro da pobreza; o vermelho escureceu, representando o "sangue"que pouco fervilha coagulando rapidamente, enquistado na fraqueza reivindicativa; a esfera armilar manteve-se como arma de arremesso de um passado bem longínquo de funestas glórias; os castelos deram lugar a dragões chineses, escudos futuros da económia pujante; as cinco chagas de Cristo mantiveram-se para lembrar a todos que como Ele também nós nos devemos submeter ao desprendimento dos bens materiais.
E eu na escola a ensinar aos meus alunos, a mostrar e a falar da OUTRA, da que emociona sempre quando a vejo desfraldada e de um povo triste que um dia venceu a tristeza e recuperou a esperança!
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
