reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Para os apaixonados
Continuação do sonho de amor!
1 comentário:
Anónimo
disse...
Alguém um dia escreveu este poema, resolvi partilhar:
Percorro-me à toa sem vida que me mereça rasgo de lembrança. Remexo na sombra revelando sobras de nervuras que alinhavei na pressa de não ter com as mãos nervosas inseguras de ser menos. Limpo-me as lágrimas pela metade entre o sol e as brumas que me envolvem e me cospem na rua onde habito sem viver. Recuo às cegas no mundo desventrado por precipícios pressentidos a cada passo que já não dou, lançando de mim tudo o que já não chega para te ter.
1 comentário:
Alguém um dia escreveu este poema, resolvi partilhar:
Percorro-me à toa
sem vida que me mereça
rasgo de lembrança.
Remexo na sombra
revelando sobras
de nervuras
que alinhavei na pressa de não ter
com as mãos nervosas
inseguras de ser menos.
Limpo-me as lágrimas
pela metade
entre o sol e as brumas
que me envolvem
e me cospem
na rua onde habito
sem viver.
Recuo às cegas no mundo
desventrado por precipícios
pressentidos a cada passo
que já não dou,
lançando de mim
tudo o que já não chega para te ter.
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