reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...

sexta-feira, julho 13, 2007

Num esforço de arre macho empurro-as. Arqueio as que se lhes sobrepõem numa tentativa vã de lhes dar firmeza. Insistem na queda livre para o amparo sonhado. Se cais queimas-te! Não importa!Nenhuma tentação lhes surge como ânimo. Resistem à luxúria da vida, a saber: despachos ministeriais, e armam-se em moles membranas que se quedam no encosto. Imóveis, pesadas, sem viço. Os cílios envolventes, quais vigas de fino ferro, cerram-se como portadas ionizadas.

Homessa, não consigo abrir os olhos!O raio das pálpebras tombam na cama do sono, sonham mergulho de alívio e eu teimosa fecho uma de cada vez.

Já foram todos de férias?

2 comentários:

Joaquim Moedas Duarte disse...

Gostei do que li e vi.
O post de 14 de Julho não aceita comentários por isso deixo aqui o que "se me oferece dizer".
Trata-se da fruta: o tabuleiro tem coisas boas mas os limões suspensos são um regalo...
terei visto bem?
Peço desculpa mas... como andava por ali um malandro... fui contaminado...

Saudações!

sinédoque disse...

méon...(rsrs)Apanhada em flagrante com o tabuleiro das frutas...ou melhor com a configuração do texto. Na preguiça do dia queria post fresco e rápido, afinal andei aqui num tira e põe que nunca mais acabou.O layout disto deve estar sonolento!
Fica como está, não fosse eu loira!