reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...

domingo, outubro 28, 2007




Aqui ficam memórias


Aproximam-se tempos sem tempo.


Agradeço a todos os que por aqui passaram, os momentos, os comentários, os abraços em que me envolveram. Não me vou despedir, pois continuarei a visitá-los sempre que possa.
Talvez volte um dia... deixarei a porta aberta. Desço as escadas com a consciência que deixo as palavras escritas, embrulhadas num manto de solidão. Talvez elas entendam que neste abandono há um presente a necessitar mais de mim.

9 comentários:

Unknown disse...

Vinha eu da solidão de casa onde o Luís não está porque vive agora na solidão do hospital... e vinha ter contigo para te agradecer o colo, o mimo, o apoio, a solidariedade, a ternura, a AMIZADE, as belas palavras escritas... essa sensibilidade e talento de pessoa que se revela na escrita... e deparo-me com uma bruma que se adensa numa escolha que, no meu egoísmo de te querer encontrar aqui no que tão maravilhosamente escreves, não me agrada... Mas Amiga, se se trata de um tempo sem tempo acompanhado por um presente de mais vida ainda e cheio de muito presentes intemporais, então, adoro esta bruma porque lhe sinto os raios de Sol.
Todavia, se me permites a ousadia do pedido, se não for aqui, oferecemos-te um (muitos) "Moleskine" negro para nele podermos ler um dia, as tuas belas metáforas... Pode ser?

Um beijo infinito e especial
do Herói e meu

PS: Entro em contacto por mail para deixar os outros contactos...

Anónimo disse...

Há uns dias atrás, sem pretensão nem ousadia, "penetrei" na metáfora, tentando "tocar" no eu mais íntimo da sua autora.
Sentindo o que senti, deixei uma mensagem:
"Expressões de alma, que veladamente explanam o que sabe querer.
Paradigma de uma coragem frágil e efémera."

Vejo que sentes que é a hora de "partir".

"Partir", sem compromissos de tempos definidos para o regresso, são muitas vezes, os apelos do "ventre do nosso "eu" para que se inicie a gestação do estado corpóreo dos nossos quereres.



Abraço Forte.

Estamos aqui quando entenderes que
é a hora do regresso.

Anónimo disse...

A menina não pára de me surpreender!Por momentos fiquei parada, palerma...sei lá! Depois lembrei-me: ela vai preparar-se para o lançamento daquilo que só nós é que sabemos.É não é?
Amanhã falamos...
Beijos

CPrice disse...

.. e a porta entreaberta ficará para que eu espreite de vez em quando, de chávena de café na mão, cheiro adocicado e pronta para a conversa .. :)

Amiga sine .. foi um prazer.
É um prazer relê-la sempre .. e enquanto aberta estiver a portada, espreitarei *

Beijo meigo e abraço cheio de votos serenos de sucesso naquilo a se propõe *

Nilson Barcelli disse...

Apanhaste-me completamente de surpresa.
Viver o presente... pois, se é por causa disso tens razão...
Sê feliz, isso é que é importante.
E vai aparecendo.
Beijinhos.

Anónimo disse...

Que pena que, logo agora que eu queria e podia iniciar viagem contigo através das brumas que nos rodeiam e que, tão bem iluminas com o teu sol, decides abandonar (esperemos de forma temporária) esse teu escrever.
Eu sei e muito me preocupo com esse olhar/falar cansado e desalentado que não te reconheço e ao qual não me quero habituar.
Mas se te retiras para iniciar outro projecto, então apoio-te, como te apoio em todas as situações. Mas ...(claro que há sempre um mas) se o fazes porque te sentes incompreendida naquilo que escreves, ou que escreveste, não tens razão, porque tu, melhor que ninguém, sabes como é bom ver nascer ideias novas a partir das nossas palavras e das luzinhas que temos a sorte de poder acender pelo mundo fora, seja na blogoesfera ou não.
Beijos e até amanhã, porque amanhã ver-te-ei como faço sempre que quero....
Sabes quem sou? Claro que sabes....

hmbf disse...

Saúde,

Unknown disse...

Pedi-me o Herói para deixar aqui um beijo bem querido... e eu deixo e acrescento um abraço profundo.

-pirata-vermelho- disse...

Vais t'embora vizinha não sabendo que te revelas pela ausência, qual estrutura inversa do pensamento de quem te esperaria ter.

Misère...