reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...

quarta-feira, março 05, 2008




trago ao peito um ramo de beijos que apanhei agora ali naquela esquina de vento. vou semeá-los no rosto de quem me olha de longe ou quem me espreita de perto. saibam que na minha ausência há sempre um beijo guardado aqui dentro da gaveta e que salta confortado para um sorriso rasgado ou para uns olhos de moleque que não receberam ainda o carinho por gorjeta. que o mundo no corre-corre se esquece de dar um beijo ou um abraço de irmão parece já coisa batida, mas que mal faz um beijinho dado com tanto carinho para agradecer a visita?




6 comentários:

CPrice disse...

levei um eu .. e deixo outro ;)

dia bom *

Nilson Barcelli disse...

Claro que não faz mal nenhum deixar beijinhos para que o visitante se vá servindo à medida que chega.

Dado que já não te visitava há tanto tempo, deixo-te um ramo de beijos meus para acrescentares aos que trazes no teu peito.

Anónimo disse...

Um ramo de beijos não deixo, pq os beijos aos ramos devem estar mais caros que rosas, mas sempre posso depositar um sem pedir nada em troca

O beijoqueiro

Anónimo disse...

querida sinedoque, depois de dois dias de luto pela perda do meu blogue anterior que me apagaram, venho finalmente visitá-la nesta noite em que todos os beijos me faltam :) boa noite e um para si*

Joaquim Moedas Duarte disse...

Tanta beleza até dói!
Obrigado!

Alba disse...

Um texto encantador! Gostei muito. Bom fim de semana.