caio as paredes de branco para a alegria que está sentada num banco a rir-se do presente daquele dia. cobre-se de neve quente ao sol da manhã e a luz que enche aqueles olhos é a razão de viver. sabe que nas brechas se esconde a humidade das teias urdidas em fios escuros de pó e sombra. na limpeza sustêm-se os aromas do canto breve. liberdade tingida de pinceladas de grades. cantam os galos numa imitação tardia da vida prolongada para trás do ontem. esperanças pesadas na desordem do anoitecer. no momento a certeza que caiada a vida lhe apetece.
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