reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...

domingo, julho 08, 2007


Reclamam-me. Desço às alturas das exigências diárias com a mente ausente nas catacumbas que pairam atmosfericamente, longe das cavernas metafóricas de Platão. Espero!Massajo o plexo solar contrariando o movimento biológico do relógio. Inspiro. Reparo nas moscas mutantes que me surgem do nada e no alado movimento Live Earth sustento a esperança da quebra da inércia. Medito. Nas Sete Maravilhas da noite viajo ao piano com Chopin. Sereno. O Ribatejo fora da classificação nacional, mas a nova Passagem da Lezíria a unir-nos as margens. Atravesso-me. Descalço o betão e entro no rio em barco desbotado pelo tempo, incito os cães que me seguem a nado sabendo da corrente as manhas. Risco as águas frescas e limpas da memória com as mãos que tive. Encontro-me.

5 comentários:

anarresti disse...

ainda há muito por descobrir na blogosfera. :-D
gostei de vir aqui para.
parabéns pelo blogue e pela escrita.
abraço,
nuno.

anarresti disse...

gralha: era "de vir aqui parar".

CPrice disse...

pedaços .. fantásticos :)
e no encontro apercebo-me que o barco de tanta viagem feita deixou as cores em outros remos ..

Joaquim Moedas Duarte disse...

Também um me ribatejo de vez em quando. Ali foi que vi a lus do dia pela vez primeira...
Saudações!

Joaquim Moedas Duarte disse...

Perdão: o que eu vi foi a "luz"!