reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...

terça-feira, dezembro 26, 2006



Esferecidade natalícia

Começa Dezembro e deixamos as dietas equilibradas sucumbirem aos manjares que abundam por esta época. As patuscadas de amigos, os jantares de Natal, os lanches que da maçã passam para as azevias e fritos de arroz, bolo-rei e escangalhado... um exagero!

No turbilhão da compra dos presentes, um cafezinho ou um chá surgem como momentos de indeminização das forças, já que do resto nem vale a pena pensar muito e rendo-me aos filhoses, às rabanadas, aos sonhos e...não resisto!, aos coscorões, que se me apresentam com o charme estaladiço que me recobra as energias para mais meia dúzia de embrulhos. Se de bolos falo com afastamento, dos fritos sinto uma proximidade emotiva que me engorda.

Entro já com desvantagem nesta quadra natalícia, desprezando a balança por inútil desconfiança. Bacalhau, cabrito, perú, leitão...Arredondo, avolumo, engrandeço lateralmente. Se caio rebolo. Ainda bem que no guarda-fatos tenho da secção 38 à 42, caso contrário já não saía de casa.

E ainda as festas vão a meio! A partir de hoje declaro-me vegetariana!

1 comentário:

Anónimo disse...

Não estará a exagerar quando diz "se caio, rebolo"?
Eu só não rebolo porque me sinto boneco da Michellin, prestes a rebentar.
Se houvesse um Globo de Ouro para a asneira gastronómica, eu seria uma forte candidata ao prémio.
O pior é que um dia destes, a factura a cobrar vai ser elevada e depois é tarde demais...