
belo é o estuário do meu rio que corre d'ouro. meu ninho placêntico fundiu frutos silvestres no teu corpo menina. saber amar-te é verdade que nasceu cedo. salva de leite materno sorvido no pasto do meu corpo uniu o divino graal à estrada dos teus paços. procuro-os nos socalcos que percorres na montanha de baco. ao teu porto arribo em âncora de braços. deslaço a torrente. comportas a água do meu sal gema. convidamos o rio que corre pausado a teus pés e refrescamos o tempo separado pelo espaço das nossas nascentes. unidades soltas que circulam na intersecção para sempre. minha. tua.