é meia-noite. zune o silêncio numa melodia distante do sono. os mistérios repousam nas fragas iluminadas pela lua. escondidos os homens moram despidos do sonho e pouco sabem do rasto das estrelas cadentes. o firmamento semeado de bagas de luz serena o olhar da contemplação. o corpo incauto arrepia caminho na noite e recua nas portas entreabertas. rega-se o tempo de frio e serve-se em taças de aragem fresca. as sombras confusas dos templos relembram os sinos destruídos. os iluminados vestem-se em altares de festa. arrastam-se em fé na procura do desconhecido protector que amaina a tumba dos dias. outubro das ideologias perdidas. dos segredos guardados. inventados. construídos na crença à beira do naufrágio de alfabetos por traduzir.
quarta-feira, outubro 17, 2007
é meia-noite. zune o silêncio numa melodia distante do sono. os mistérios repousam nas fragas iluminadas pela lua. escondidos os homens moram despidos do sonho e pouco sabem do rasto das estrelas cadentes. o firmamento semeado de bagas de luz serena o olhar da contemplação. o corpo incauto arrepia caminho na noite e recua nas portas entreabertas. rega-se o tempo de frio e serve-se em taças de aragem fresca. as sombras confusas dos templos relembram os sinos destruídos. os iluminados vestem-se em altares de festa. arrastam-se em fé na procura do desconhecido protector que amaina a tumba dos dias. outubro das ideologias perdidas. dos segredos guardados. inventados. construídos na crença à beira do naufrágio de alfabetos por traduzir.
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