reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...

domingo, dezembro 24, 2006

White Christmas

...e as manhãs frias de há 40 anos voltam inesperadamente. Sinto ainda a alegria na construçao de presépios onde os rios de prata reflectiam a inocência...

3 comentários:

Anónimo disse...

E aquelas peregrinações em busca do melhor musgo? Sem pressas mas com muita convicção de trazer o melhorzinho que por lá havia.
Ainda sinto nos dedos a leveza daqueles tapates verdes que enchiam de magia a chaminé, onde dias mais tarde colocaria o sapatinho. O que lá aparecia na manhã de Natal, geralmente era igual ou menor que o sapatinho. Mas fazia-me feliz!

sinédoque disse...

Um abraço pelos tempos que por lá passámos e pelos que continuamos a percorrer lado a lado à procura do melhorzinho que por aqui há.
Lembro-me desses dias de Dezembro com uma nitidez impressionante. Eu que sempre fui arredia a madrugar, fazio-o, nas férias, com uma felicidade de descoberta que só quem conheceu a minha professora saberia julgar.rsrs
As mãos geladas insistiam em ir mexer em tudo onde houvesse geada...e por ali andava roxa de frio mas feliz, até que o sol derrete-se o gelo e me aquecesse o corpo, que a alma, essa estava imune ao frio.

sinédoque disse...

Adenda: Onde se lê a pouca vergonha de "derrete-se" deve ler-se "derretesse".Às 3 da manhã tudo derrete... até o conjuntivo se começa a desintegrar.