reflexos de vida no silêncio espelhado da água. fragas de vidro em descontinuidades do olhar ...

quarta-feira, outubro 18, 2006

Pranto no breto

Ficha da Caixa, vinheta da ADSE, quando a bota não bate c'a perdigota quem sofre é o Zé. Pagas não pagas e voltas p'ra dar dás-lhes o dinheiro e toca a marchar. Seguro inseguro será que dará?, arrota pelintra por agora já está! Malas cavalinho com cara de burro, relincha, zurra ou então fica mudo. Mudo mudastea, icetea ficou, goela refresca e ice não precisou. Obrigadas, obrigadinhas, obrigadésimas, obrigadar de tanto volteio já está a enjoar. Enjoa, enoja e dá que pensar, gato esticado c'as tripas ao ar. Quem te pisou não houvera de travar ou sentido-rato tinha o miar. Voo de pássaro de mergulho prenho, não fujas ratinho que já eu te apanho. De bandulho cheio piou alegrado, o gato estendido e o rato papado. Petisco rabisco na vinha desavinhada , quem te avinhou chama à terra amada. Ligas, não ligas, desligada ficou, palavras não ditas ninguém adivinhou. Chove não chove vento na janela, água pingada sopas na tigela. Quentinha c'a tosse dela precisou, mel das abelhas que a tosse aguçou. Camisola branca de azul ficou, salpicos de tinta a dona amuou. Dia da gaita sem pingo de glória, pim...pam...pum...acabou-se a história.

1 comentário:

Anónimo disse...

Os deuses devem estar loucos ou nos aeroportos tratam muito mal os portugueses?
O dia está negro, mas o sol teima em aparecer.Posso não ser o astro-rei mas mando-lhe daqui um raiozinho para lhe iluminar e aquecer a existência.